São os meus sinceros votos para 2014: Temos sempre a missão de lutar para que o “SER”
se sobreponha ao “TER”!
A
imprensa livre contribui para formação da opinião da sociedade democrática,
assim, temos que pontuar de forma incisiva e, combater algumas matérias jornalísticas,
tais como, o descalabro de certas, ditas, socialites emergentes, que a qualquer
custo tentam ficar expostas nas diversas mídias, num verdadeiro festival de
horror intelectual.
No
País em que fui educado, chamado “Brasil”, minhas educadoras sempre enfatizaram
que o homem tinha que buscar o Estudo, a Probidade, o Trabalho e, com estas
qualidades básicas, afora outras pertinentes ao seu biótipo genético, bem como
o Dom Divino, certamente o colocariam numa evidencia positiva.
Então, desde criança me espelhava em: Juscelino Kubitschek de Oliveira, John Fitzgerald Kennedy, Darcy Ribeiro, Miguel Arraes de Alencar, Mohandas Karamchand Gandhi,
Caetano Veloso, Francisco Buarque de Hollanda, Manoel Francisco dos Santos
(Garrinha),Arthur Antunes Coimbra(Zico),Sócrates Brasileiro Sampaio
de Souza Vieira de Oliveira(Sócrates),Franz Anton Beckenbauer, Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna da Silva, Pedro Paulo Guise Carneiro Lopes(Pepê), Ziraldo Alves Pinto, e tantos outros, ou seja, pessoas que sobressaíram pelo “SER”.
Na
atualidade, em recente matéria publicada pela revista veja, encontro uma
matéria, que em breve síntese do necessário, deu monta das peripécias
praticadas por uma perua emergente em busca da fama.
Triste
saber que parte da imprensa brasileira e, por consequência parte do povo
brasileiro, tenham o péssimo gosto de dar vazão a este tipo de pessoas, ou
seja, apenas por possuírem uns minguados numerários a mais do que a maioria dos
restantes, se julgam no direito de discorrer, no caso da entrevistada e, de propalar,
no caso da revista, frases e pensamentos que chegam ao ponto do preconceito,
quando discorrem no sentido de que pobre é uma desgraça, pois só anda de carro,
nascer pobre é destino permanecer é burrice, mulher bonita é como uma empresa,
não quebra, troca de proprietário, afora outras canalhices intelectuais
contidas na supracitada matéria.
Pior
ainda é saber que na própria matéria, de forma controversa, a entrevistada
revela que um dia também andou de carro e, na atualidade, dependente de
terceiro para se locomover de forma diversa. Talvez se tivesse investido em
estudo teria esposado alguma tese, realizado algo em favor da coletividade e,
naturalmente teria ao menos, a mídia integra a seus pés.
Eu,
como Professor, Advogado, vou continuar lutando pela democracia e ética em
nossas classes e, não poderia deixar de alertar aos jornalistas que desonram a
classe e, ao mesmo tempo homenagear, em nome desta Zelosa Classe, apenas um de
cada sexo, representando os diversos notáveis da área retro mencionada, Sr. Alberto Dines e a Sra. Leda Nagle, dignos das
honrarias.
Fica
o alerta, alguns jornalistas desonram a classe, pois jabá é jabá, tanto faz se
ele é dado por ricos ou por pobres, os que aceitam tem as mesmas
responsabilidades, haja vista que estão sempre na busca de formar opiniões e
não podemos compactuar com a evidencia do ter em face do “SER”.
Nossa
Pátria merece mais, merece matérias de qualidade, merece dar exposição
das pessoas que fazem a diferença, não pelo dinheiro, mas pelo estudo, pelo trabalho realizado na coletividade.
Assim,
como Advogado militante em várias comarcas do Brasil e, como Professor de
Direito, repudio este tipo de matéria, nossos jovens precisam constantemente
do reforço do “SER” se sobrepondo ao ‘ter”, pois se queremos um Presidente preparado e Democrático como,
Obama, Jk e outros, passamos antes pelo estudo, trabalho digno, ou seja,
educação de forma geral.
Neste
sentido, fica aqui o contraponto, vide imprensa, minha modesta homenagem aos
“Garis”, a todos os catadores de lixo e, aos profissionais que dão duro em suas
rotinas diárias, estes são gladiadores, pois não se vendem, nem perdem a
dignidade, aparecem pelo “SER”, são exemplos em seus núcleos.
Ao
meu sentir, todos os seres humanos que
são felizes realmente não necessitam de aparecer nas mídias a qualquer preço,
aparecem apenas quando necessário, com intuito de fomentar os exemplos
positivos, isto é ser celebridade.
Até
quando vamos aguentar estas ditas, “celebridades instantâneas’, desprovidas de inteligências, pessoas de
almas inodoras, incolores. Que saudades da imprensa que só cobria eventos e
notícias de conteúdo intelectual, que
fomentava a cultura.
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