Democracia, Transparência, Celeridade e Eficácia, ao menos na apuração dos Votos, o Brasil é a referência a ser seguida.
Neste Domingo, independente dos vencedores, tenho que render as homenagens de praxe a todos que participaram da nossa festa Democrática, frise-se, cada vez mais civilizada. Lógico que ainda falta um longo percurso a ser percorrido, em especial para no sentido de caminharmos na direção de diminuirmos as desigualdades regionais que se apresentam em nossa Nação Soberana. Com efeito, todos os candidatos que foram derrotados nas urnas também são vencedores, haja vista que tiveram a coragem de tentar. Coragem para defender suas teses, em outras palavras dar o rosto a tapa. Acredito que Chalita, Russumano, Soninha e tantos outros saem fortalecidos, pois os eleitores estão clamando por mudanças.
Chega de pessoas que acham que são proprietários dos Partidos Políticos, o Serra que o diga, o susto já valeu, pois para ir por segundo turno precisou implorar, ser menos arrogante e dizer claramente que, se vencer vai ficar os quatro anos.
Sempre disse que o Sr. Serra não estaria perdendo votos pela falta de honestidade e competência, muito pelo contrário, isso ele parece ter de sobra, pois são anos na vida pública sem mensalão, ou qualquer outra macula neste sentido. O problema está apenas no fato da renovação, se o Sr. Serra tivesse deixado o Chalita assumir um posto acima, ou seja, fizesse como o Eduardo Campos, (PE) que pegou um menino quase desconhecido e bancou sua candidatura, deu Geraldo no primeiro turno (Recife PE).
Ao meu sentir o pior ainda está por vir, como diria um caipira, o castigo vem a cavalo, acredito que Chalita embora tenha um profundo respeito por outro Geraldo (Governador de São Paulo), deva apoiar o Fernando (PT), pois Chalita sabe que o Sr. Serra sempre lhe cortou as asas. Então talvez o destino esteja pregando uma peça, os votos de Chalita poderão fazer a diferença.
Após essas breves razões, podemos perceber limpidamente que, dois candidatos com excelentes propostas, com probidade ímpar, acabarão perdendo as eleições, tudo pela falta de sensibilidade do Sr. José Serra, que dá uma certa impressão, ao menos aos meus olhos, de que sabe mais que os outros, que é dono do PSDB.  Insuportável essa situação, onde está o Zé Aníbal e tantos outros, nunca chegara à vez deles.
Na minha modesta opinião, saiu na frente mais uma vez o Governador Eduardo Campos, continua mandando como ninguém, mais da monta que sabe delegar poder, sob rédeas curtas é claro, pois neto de Miguel Arraes, de bobo não tem nada, o que importa é que o eleitor está satisfeito e ele vai tocando seu projeto de poder. Projeto este que ganha fôlego redobrado, pois seu maior adversário no mundo subterrâneo era Zé Dirceu, que não venderia barato o trabalho de bastidores sobre a indicação do vice no próprio PT, saindo do vice do PMBD para entrada do PSB.
Por falar em Zé Dirceu, mais importante que os resultados das urnas são os resultados exarados pelo STF, nosso Pretório Excelso, vem fazendo valer sua Prerrogativa máxima na defesa da Constituição Federal. Sempre declarei em diversas colunas passadas que:
Todos os mentores intelectuais, todos os corruptores e corrompidos seriam condenados, não falo agora como a maioria dos colegas, aos 45 do segundo tempo, quando o placar esta dilatado. Disse por conhecimento técnico, afora um ou outro laranja, afora uns Ministros que votaram mais por ideologia, para não dizer outra coisa, como o Ministro tofoli, que ao meu sentir nem participando desse julgamento deveria, pois foi em outras épocas, Advogado de Zé Dirceu, se isso não é motivo para suspeição, melhor seria mandar riscar este tema do Código de Ritos.
Enfim, a Justiça Brasileira é lenta mais não é cega, burra e corrupta. Parabéns Colegiado, pois coube ao Procurador Geral acusar, ao Relator expor os fatos de forma detalhada, aos Nobres Colegas Advogados as Defesas Técnicas e, ao final os Eminentes Ministros que compõem a Colenda Corte, em breve síntese do necessário aderirem à tese do Relator, frise-se, vencida a pífia tese do Revisor, que parece viver no País das maravilhas, onde os marcos valerios da vida seriam os nefastos, enquanto os líderes dos partidos santinhos. Ora, ora, se tem alguém comprando, tem alguém sendo vendido. Objeto do crime: consciência Humana, pior ainda, consciência delegada, vide democracia representativa, será que os eleitores do Roberto Jeferson e do Valdemar Costa Neto comungam dos que os meliantes fizeram, lógico que não, são uns usurpadores dos seus podres poderes.
Ora, ora, consciências não se compram, votos não se compram, matérias não compram, ou, não deveriam ser compradas. Sabemos que pessoas nefastas usam de expedientes heterodoxos para alcançar os seus fins, isso dá certo na Coréia do Norte e outras Nações comandadas por fascistas. Aqui não! Nem à esquerda, nem a direita voa conseguir calar a boca da imprensa. Somos o quarto poder sim e, mais, com as mídias globalizadas e mais abertas do que nunca, nem a linda Cuba, nem a Rússia e a China resistirão à abertura por muito tempo. O povo não é mais tão bobo, queremos mais do que pão e água.
Agora em minha modesta opinião, só resta o direito de espernear, de se igualar ao crápula do valdemar costa neto e dizer que tudo é um julgamento político que o Relator não foi técnico, sejam homens e aguardem os recursos no Brasil, pois como acreditei em vocês um dia, votei em vocês um dia, gostaria de saborear suas penas, pois quem subtrai a nossa Pátria Mãe Gentil, mata de fome e de sede muitos Brasileiros dignos, com os numerários não contabilizados nos bolsos de vossas senhorias, faltou para merenda escolar, para os remédios, para a segurança e etc.
Como sempre disse: Um Brasil Melhor passa pela decisão do STF. Viva o Quarto Poder (Imprensa Livre Sempre).

Se Democracia não é o melhor regime, é sem dúvida o menos pior. Em nosso Código Penal, não está escrito que não podemos matar esta exarado, em breve síntese: matar alguém, pena base de 6 a 20 anos. Assim, por analogia, não está escrito que não podemos furtar, fraudar, ludibriar, ou seja, foi pego, cumpra-se a Lei, dando sempre o direito do Contraditório e Ampla defesa.

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