Brasileiros são desprezados por alguns funcionários da TAM, na Cidade de Buenos Aires!
Nesta coluna, aproveitando minha breve estadia na Linda Capital Portenha, vou continuar tecendo algumas considerações a respeito da luta diária do Nobre Povo Argentino para superar os momentos difíceis da atualidade, bem como das dificuldades que os Nobres Brasileiros enfrentam com o desprezo dado por alguns funcionários da TAM, que atuam no aeroporto EZE, cidade de Buenos Aires (Argentina). Como de costume, sem rodeios, indo direto ao cerne da questão e com claro intuito de alertar aos diretores da empresa TAM, vide critica constritiva, para que os retro mencionados, possam tomar as providencias cabíveis e, em ato continuo, melhorar o atendimento aos Dignos Consumidores Brasileiros, que frise-se, pagam em dia seus tributos, bem como pelos bilhetes emitidos, ou seja, para que respeitem o Código de Defesa do Consumidor, bem como as Leis Internacionais, mantendo ainda um tratamento ético em todos os aeroportos onde operam.
Na data de 24/07/2012, estávamos com passagens marcadas para regressarmos ao Brasil, (eu e minha filha Isadora Cabrera), tudo dentro da normalidade, comparecemos ao aeroporto no horário aprazado, de posse de todas as documentações necessárias, inclusive com os bilhetes pagos, quando para nossa surpresa, após todos os tramites legais: conferencia de documentos, despachos de bagagens, policia federal, receita federal, fomos informados do cancelamento do nosso voo. O pior ainda estava por vir, simplesmente as funcionarias da TAM davam informações desencontradas, frisando que tinham ordens para todos procuraremos o famoso SAC e ponto final. Com efeito, o famigerado serviço supracitado já funciona de forma deficitária durante o dia, imaginem as 02h30min da manha, claro que não fomos atendidos. Na sequencia percebi que as mesmas três funcionarias que despachavam as bagagens eram as mesmas que tentavam nos orientar sobre possíveis procedimentos que deveríamos tomar. Obvio que tudo foi caótico, pois nosso voo faria uma escala em Asunción e, nessa esteira, os Paraguaios, Peruanos e Venezuelanos, hablando en castellano, os Brasileiros em Português, outros em Portunhol e, para piora tudo, as funcionarias da TAM não usavam microfones para se comunicarem, talvez querendo esconder (camuflar) a ocorrência, o que tornou os fatos ainda mais lamentáveis, mulheres e crianças chorando, algumas dizendo que estavam fazendo tratamento quimioterápico e, por isso, não poderiam deixar de viajar. De nada adiantou, choros, murmúrios e até as reclamações mais exacerbadas de alguns menos educados, em especial os paraguaios, que literalmente proferiram palavras de baixo calão em castelhano, essas é claro de fácil compreensão de todos.
Enfim, após todas as explicações, frise-se, que não nos convenceram, pois outras aeronaves tinham decolado e aterrissado neste aeroporto, a TAM, por intermédio dos seus funcionários, repita-se, em numero insuficiente e alguns com certa boa vontade, mas despreparados, nada resolveram, descumprindo as regras Brasileiras e Internacionais, em especial com relação à acomodação em outras Cias. Fato concreto e consumado, pois não obtivemos nenhum auxilio alimentação, hospedagem e transporte. Apenas nos disseram voltem e tentem comprar ou trocar os bilhetes pela internet, ou seja, nos deixaram ao relento. Cada consumidor que procurasse novos hotéis, táxis, refeições e outras. Tem mais: a má-fé da Cia, vide negligencia dos funcionários, foi tanta que, quando pedi um documento da Cia, nos moldes das Leis Brasileiras, sobre o real motivo do cancelamento do voo, apenas me entregaram um papel em castelhano, sem firma (assinatura), ou seja, nulo de pleno direito, um tratamento ilegal e sem a mínima ética. Péssima prestação de serviços. Nós consumidores Brasileiros pagamos nossos tributos em dia, além do mais, ajudamos a manter os salários e, como consequência os empregos de todos os funcionários da TAM. Então exijo respeito, pois comprei minha passagem no balcão da TAM no aeroporto de Congonhas/SP, frise-se, já paguei pelo serviço e, neste sentido, esperava receber um serviço com qualidade, não essa porcaria.
Aproveitando o ensejo, disse a todos na fila do aeroporto, e repito agora, em alto em bom som, caso não seja reembolsado dos bilhetes e pelos gastos comprovados da forma documental, vou acionar essa empresa na justiça, não apenas com intuito dos valores já pagos, danos materiais, mas pelos constrangimentos sofridos, ficar com uma adolescente por horas no aeroporto esperando por outro voo, e no final, lá pelas sete da manha, termos a confirmação que não voaríamos no mesmo dia. Somente após o contato do SAC é que poderíamos remarcar o bilhete, ou, para entramos em contato com o local da compra das passagens. Como Professor de Direito e Advogado, tenho um compromisso com os Consumidores Brasileiros, devemos ser respeitados em todas as partes do mundo, essa ação terá um cunho pedagógico, não é possível assistir um vídeo em pleno avião, onde a TAM diz que se preocupa com o cliente e tudo mais, e não denunciar que alguns funcionários da própria, funcionários lotados no aeroporto de EZE, Buenos Aires, pois tratam os consumidores com desprezo.

Fica a dica e o desabafo: TAM invista em funcionários que falem sua Língua Mãe, ou será que a Cia tem vergonha do Brasil, siga o exemplo dos Americanos, que com muita propriedade exigem além das línguas originarias o Inglês. Porque não podemos exigir além do Castelhano, o Português!  Ora, ora, com quem pensam que estão falando, somos Brasileiros sim, e exigimos respeito também, temos la plata, money, grana, bufunfa, como diria o Nobre Mussum. Pagamos nossas contas em dia, então porque não recebermos um serviço de qualidade. Como Imprensa Livre, tenho a prerrogativa de denunciar os desmandos cometidos por alguns funcionários dessa empresa. Senhores diretores, prestem atenção tomem providencias, pois sem clientes vossa Cia poderá tomar o caminho triste de tantas outras, a pluma que o diga. Temos muitos Argentinos preparados para assumir os postos de trabalhos, pessoas que falam Castelhano, Português e Inglês, Funcionários que valorizam seus empregos. Eu já decidi, frise-se, com muita dor no coração, já que viajo muito pela TAM em solo nacional, mas vou voltar pela empresa Qatar. Por falar nisso e sendo justo, já tinha viajado pela Qatar uma vez e fui muito bem tratado. Fiz questão de vir pela TAM, para prestigiar uma Cia Brasileira, ou seja, fui tratado com mais respeito por uma empresa estrangeira que na própria Cia Brasileira. Fica a dica construtiva: não somos tolos, vídeos bonitos não enchem barriga. Em momentos difíceis é que separamos os fracos dos fortes, ou a TAM e outras Cias, melhoram seus atendimentos ou serão processadas cada vez mais. A Lei Federal 8.078/90, também conhecida como Código de Defesa do Consumidor, é límpida, em seus diversos artigos, que em apertada síntese do necessário aduz: os consumidores tem direito a devolução dos valores pagos, quando os serviços são prestados de forma deficitária, afora a reparação pelos danos efetivos sofridos.   

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